Ei, foca. Esse texto é feito especialmente para você. Não importa se ainda está na faculdade ou é recém-formado. Quero mostrar que a crise pode ser uma oportunidade de fazer algo novo, diferente. Ou, pelo menos, se atentar para tal.
Você já ouviu falar na expressão: conteudista? É um profissional que está sendo cada vez mais procurado por agências e assessorias. Mais que isso. Me arrisco em dizer que é a profissão que mais tem crescido na indústria da mídia. O que o jornalismo tem a ver com isso? Acredite. Tudo.
Entende-se por conteudista a pessoa que fica numa linha tênue entre o marketing e a comunicação. Entre vídeo e texto. Design e criação. Alimentação de redes sociais, técnicas de storytelling, estratégia de marca e atendimento ao cliente.
Ufa. Quanta coisa. Não acham? Mas é isso mesmo. Esse profissional precisa ser hibrído ao ponto de produzir (simultaneamente) conteúdos distintos para plataformas diversas. Estamos falando aqui de chamadas, boletins, comunicados, e-mails marketing, estratégia de comunicação e alimentação de blog´s e sites, revistas, e-book e por aí vai.
Para quem acha que vai sair da faculdade e trabalhar na tão sonhada redação de um jornal ou revista famosa é melhor repensar alguns conceitos. Não passamos só por uma crise no jornalismo, mas, e, principalmente, numa crise financeira. Isso aplica diretamente em demissões em massa como já temos cansado de ver.
Para o Diretor de Conteúdo e Imprensa da Agência Insane, Gustavo Ellero, é indispensável um trabalho de construção em conjunto. “Quando se trabalha alinhado com um gerente de conta, designer e cliente a entrega do resultado é muito melhor. Além disso é preciso se manter atualizado e aberto para aprender novas técnicas e conceitos textuais”, afirma.
A jornalista, conteudista e professora na Universidade Municipal de São Caetano, Sandhra Cabral, acredita que um profissional completo precisa entender o público-alvo e para quais veículos irá escrever. “Não se trata só de produzir materiais, mas priorizar a qualidade desses textos. Precisa ser criativo e relevante ao ponto de solidificar a imagem do cliente e estar de acordo com todo processo de planejamento”.
Se você é jornalista, mas curte escrever com mais flexibilidade, por vezes, fora daqueles padrões de “lead”, essa pode ser uma boa válvula de escape. Na contramão do que a crise tem mostrado, esses profissionais estão sendo requisitados pelas empresas e prometem continuar em evidência.
Que tal pagar para ver?
Boa sorte.
Por Regine Luise
Perfil da autora
Ama, doa, sonha, dramatiza, sorri, chora e escreve. Não necessariamente nessa ordem. Jornalista, metade escritora, metade poeta. Membro da Academia Popular de Letras do ABC e atualmente professora auxiliar de Comunicação da USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul.
Contato: [email protected]
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