O ‘The New York Times’, jornal norte-americano mundialmente conhecido, comunicou que, por conta da pandemia de Covid-19, a maior parte dos seus 4.300 funcionários seguirão trabalhando em regime de home office até janeiro de 2021.
Segundo Margaret Sullivan, ex-editora de Assuntos Públicos do jornal e atual colunista de meios do The Washington Post, antes dessa data, somente serão chamados para a redação os trabalhadores cuja função se beneficie substancialmente ao ser realizada no local. Entretanto, ela garante que nenhum empregado será obrigado a voltar este ano, caso não se sinta cômodo com a hipótese.
Home office
Um comunicado interno, enviado no dia 8 de março, assinado pelo conselheiro delegado e pelo editor do jornal, determinou que todos os funcionários que pudessem, trabalhassem a partir de suas respectivas residências. A decisão adiantou em dez dias a suspensão de toda atividade não essencial no estado de Nova York decretada pelo governador Andrew Cuomo. A circular desaconselhava ainda reuniões, conferências ou eventos externos, exceto os que realmente fossem necessários para informar.
Os equipamentos de informática essenciais para os trabalhos dos respectivos funcionários foram providenciados pela equipe de sistemas do jornal. Dessa forma se garantiu que os serviços pudessem ser realizados nas melhores condições técnicas diante deste cenário.