Para aumentar a bagagem que o jornalismo exige, o estudante Emílio Portugal Coutinho, de São Paulo, não pensou duas vezes sobre o que fazer com suas férias. Decidiu viajar a Brasília, para um contato pessoal, ao longo de uma semana, com as instituições e com a gente – “até morador de rua” – da capital do Brasil. No seu roteiro, uma demorada visita ao Museu da Imprensa.
Já graduado em filosofia e teologia, Emílio, 27 anos, está no quarto semestre do curso de jornalismo das Faculdades Integradas Alcântara Machado. Criou um blog colaborativo para estudantes de jornalismo – www.casadosfocas.com.br, frequentado por alunos e professores de todo o país e do exterior. Trabalha em um site de notícias ligado à Igreja Católica. “Fiz a cobertura da recente visita do Papa Francisco ao Brasil”, adianta Emílio.
“Estou impressionado com o acervo do Museu da Imprensa. É obrigatório conhecê-lo. Uma coisa é ver máquinas e equipamentos na internet. Outra coisa, muito diferente, é ter um contato pessoal com elas. Assistir ao seu funcionamento, ver o seu tamanho. Isso o Google não dá. Eu pretendo, após a graduação, fazer mestrado em jornalismo e dar aulas. Então vou fazer de tudo para trazer meus alunos ao Museu da Imprensa”. Emílio é filho de um jornalista, que fez parte dos quadros do “Diário Popular”.
Com jornalismo na veia, o estudante paulista ficou de divulgar em sua instituição de ensino e por meio de seu blog o Museu da Imprensa e o concurso de desenho, redação, poesia e artigo. O responsável pelo museu, o servidor Rubens Cavalcante Júnior, entregou-lhe cartazes e cópias do regulamento do certame. “Essa visita completa em muitos sentidos minha formação acadêmica. Ela me mostrou as origens do jornal impresso – que não vai acabar – e sua evolução”, declarou Emílio, que, hoje à tarde, vai visitar o “Correio Braziliense”.
Matéria publicada no Boletim Informativo da Imprensa Nacional.
Leia também: