InícioCine FocaJornalismo na ficção: Resenha do filme 'A Primeira Página'

Jornalismo na ficção: Resenha do filme ‘A Primeira Página’

O filme A Primeira Página tem como cenário a cidade de Chicago, Estados Unidos, de 1929. Divertida e abusada, a comédia narra a história do repórter Hildy Johnson, o mais engajado do jornal Chicago Examiner. Johnson está naquele período que todo jornalista conhece bem: cansado da rotina conturbada e estressante. Por isso decide largar o jornalismo e se casar com a jovem Peggy Grant.

No entanto, existe um editor no pé de Johnson que topa qualquer chantagem para que o repórter continue no jornal, ao menos até cumprir a pauta do enforcamento do jovem Earl Williams. Walter Burns tenta alguns truques para convencer seu principal repórter a permanecer, mas Johnson está convicto. Insistente, Burns tenta dissuadir Peggy, inventando algumas maledicências a respeito de Johnson, mas nada funciona.

Filme A Primeira Página

Logo, como todo bom jornalista, Johnson é perseguido pela notícia. Ao se despedir dos colegas jornalistas, Johnson – de longe o repórter mais perspicaz dentre todos – se depara com fatos capazes de alterar todo o rumo do julgamento precipitado de Earl. Aficionado pelo trabalho, o repórter também usa de sua esperteza e habilidades para garantir o furo, afastando os demais jornalistas das evidências sobre a condenação.

O enredo vai acontecendo enquanto a noiva de Johnson o aguarda no táxi para pegarem o trem que os levará à nova vida. Mas o repórter não larga da pauta até que a matéria esteja pronta. As horas passam e Peggy quase desiste, mas Johnson chega ao trem a tempo. No fim, a notícia sai na primeira página, mas somente depois de muitos acontecimentos.

Toda a história acontece com muito bom humor e críticas salientes à imprensa e grande parte de seus profissionais, jornalistas capazes de ignorar totalmente a ética para conseguirem a tão cobiçada primeira página. Apesar de antigas, as ironias do filme são uma ótima maneira de repensar as atitudes de repórteres mesmo nos dias atuais. Além disso, a história deixa claro o quanto a falta de ética compromete e influencia não só a divulgação, mas também o próprio fato.

Por Andreza Galiego

Perfil da Autora

Andreza Galiego é estudante de Jornalismo e estagia na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Andradina, cidade onde mora. Aos 20 e poucos anos, terminando a faculdade, ainda vê a profissão como um meio de mudar o mundo, o próprio e o dos outros. Tem mania de discordar e gosta de pessoas estranhas. Estuda todo tipo de assunto que consegue no período em que está acordada, mas na maioria das vezes faz tudo dormindo mesmo. Escreve também no blog Jornalista sem Pauta. Achou incrível o convite para escrever no Casa das Focas e espera contribuir para o "descobrimento do jornalismo".
Andreza Galiego é jornalista recém-formada e estagiou na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Andradina, cidade onde mora. Aos 20 e poucos anos, terminando a faculdade, ainda vê a profissão como um meio de mudar o mundo, o próprio e o dos outros. Tem mania de discordar e gosta de pessoas estranhas. Estuda todo tipo de assunto que consegue no período em que está acordada, mas na maioria das vezes faz tudo dormindo mesmo. Escreve também no blog Jornalista sem Pauta. Achou incrível o convite para escrever no Casa das Focas e espera contribuir para o “descobrimento do jornalismo”.

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