InícioNotíciasJornalista da Ponte explica como cobrir violações de direitos humanos nos territórios

Jornalista da Ponte explica como cobrir violações de direitos humanos nos territórios

O evento contou com a participação de numerosos estudantes de jornalismo.
(Foto: Vinícius Cordeiro/Énois)

Na última quarta-feira (20/02), aconteceu a primeira edição da Redação Aberta, na Casa do Povo. Organizada pela Énois – escola laboratório de jornalismo que atende jovens (de 16 a 21 anos), em maioria periféricos –, em parceria com a City Bureau, a oficina tem o objetivo de reunir jornalistas e não-jornalistas para compartilhar conhecimentos e aprender a relatar e investigar histórias em seus territórios.

A jornalista Maria Teresa Cruz, editora e repórter da Ponte Jornalismo – site que objetiva defender os direitos humanos por meio de um jornalismo independente, promovendo a aproximação entre diferentes atores das áreas de segurança pública e justiça – foi convidada para falar neste primeiro encontro sobre o tema ‘Como cobrir violações de direitos humanos nos territórios’.

De maneira dinâmica e participativa a oficina abordou o que são as violações de direitos humanos e Maria Teresa listou alguns passos para cobri-las, sempre deixando em evidência que “o limite de contar uma história é a sua segurança”. Há a necessidade de, primeiramente, estudar o território em que as violações aconteceram e quais as instâncias que operam naquele local (institucionais, simbólicas e individuais), para saber de quem cobrar respostas.

Jornalista Maria Teresa Cruz, editora e repórter da Ponte Jornalismo.
(Foto: Vinícius Cordeiro/Énois)

O segundo passo é entender quem é você naquele cenário, um olhar estrangeiro – que deve pedir licença para estar no local e contar histórias – ou um olhar de dentro – narrador ou personagem. Em ambos os casos, algumas palavras são fundamentais: confiança, acordos e redes: “nem sempre a gente vai estar no lugar das violações, por isso as redes são importantes”, explicou Maria Teresa. Em todo caso, “empatia é importante quando você adentra um território não é seu”, disse a jornalista, assim, os laços de confiança devem ser respeitados “para não quebrá-los e violar a pessoa novamente”, explicou.

Énois

A Énois é um projeto que busca usar o jornalismo como ferramenta para que o jovem possa interpretar o mundo à sua volta, questionar seu papel na sociedade e também atuar como jornalista. A Escola de Jornalismo já formou mais de 500 alunos presencialmente e o projeto criou a primeira escola de jornalismo online do Brasil, hoje com mais de 5 mil alunos inscritos.

A Redação Aberta é gratuita e acontece uma vez por mês na sede da Énois e em locais parceiros. A próxima oficina ocorrerá no dia 27 de março e abordará a Lei Geral de Proteção de Dados, que garante acesso à dados públicos e beneficia muito o segmento jornalístico. Mais informações nas redes sociais da Énois.

Perfil da Autora

Amanda Stabile é estudante de Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua como repórter colaborativa no site Ponte Jornalismo é autora do blog Parágrafo C. O site foi criado em setembro de 2017, com a intenção de abordar matérias culturais e comunitárias, além de resenhas e artigos diversos. Siga-nos nas redes sociais @paragrafoc, também aceitamos colaborações e sugestões: [email protected].

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