Inspirada na Crônica: Confissões de um “quase” jornalista em conflito
É engraçado pensar como o tempo passa, as coisas mudam, renovam, aprimoram-se. Mudam mesmo? Certamente nem tudo. Sentada no banco da praça, uma praça de mesmo banco, lembro-me de uma dúvida inicial que me persegue, desde os tempos de colégio. Dúvida de caráter cruel essa. Sempre fui encantada pelo mundo literário, por tão mágico que ele apresenta ser, mas motivos convincentes e influências psicológicas, me levaram a desistência de cursar Letras. E por que desistir de um sonho? Já dizia a sábia professora Elisete: “Não é porque você gosta de português, que você precisa estudar Letras.” Essas palavras despertaram alguma coisa em mim.
Palavras essas que ecoavam em minha mente e pairavam sobre a dúvida, mas e agora que curso fazer? Quem disse que você precisa desistir do sonhos? Só é preciso saber chegar a eles. Baseada nessa linha de raciocínio, uma segunda profissão me veio na mente, jornalismo.
Mas afinal, por que jornalismo? Oras, a resposta parecia tão óbvia. Se eu sempre quis ser repórter? Não. Sempre gostei de escrever, ler e me comunicar oralmente, por um alto grau de extrovertimento que dizem que eu possuo, a resposta era tão cabível. Serei jornalista, vou escrever, criar, e o meu livro lançar.
Que pensamento lindo, animador, de ideias tão doces, foram eles que me levaram as salas de aula num curso de Jornalismo. Aqui estou então, estagiando na área, e colaborando no blog da faculdade. Sabe que um sonho sempre puxa o outro? Sempre me imaginei escrevendo para alguma coluna, ou revista, com a minha foto e assinatura embaixo. Se eu estou fazendo isso agora? Ainda não, mas começar como blogueira conta pontos ao meu favor. Cada vez mais perto de tocar o céu, imaginação minha? Pode até ser, mas que a cada conquista eu subo um degrau rumo ao sucesso, ah isso sim. E onde foi parar o meu paralelo com a Literatura? Mais perto do que vocês possam imaginar. São várias as especializações em jornalismo, e oscilando entre cultura ou propriamente literatura, veremos para quais ventos a vida vai me levar.
É devagar, é devagar, devagarinho… de vagar que se chega ao longe, e mesmo que seja de palavra em palavra, de texto em texto, pode esperar, que eu chegarei lá.
Por Regine Wilstom
Perfil de Regine Wilstom
Regine Wilstom é como me conhecem. 21 anos é a minha idade. Estudante do 4° ano de jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do SUL (USCS) e estagiária na agência da faculdade. Através das palavras ora ditas, ora escritas, tento fazer o que sei de melhor: contar histórias. Poeta nas horas vagas, oscilo entre o mundo dos sonhos e a realidade. O factual e a ficção. A verdade é que eu escrevo sempre com uma única intenção, de tocar um coração.
[…] Leia também: Memórias prévias de uma “quase” jornalista […]