Em parceria com a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc), a Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) Faculdades Integradas Alcântara Machado – Faculdades de Artes Alcântara Machado (FIAM-FAAM) iniciou o primeiro dos quatro encontros, titulados como ‘série encontros’, de fotojornalismo para estudantes e profissionais da área de comunicação e interessados pelo assunto. A ideia é dividir experiências, sanar dúvidas e pensar no futuro da profissão.
O evento contou com a participação da fotojornalista da Folha de São Paulo, Marlene Bergamo e a fotojornalista do Jornal Destak, Carla Carniel. Como mediador da conversa, Levi Bianco, diretor da Arfoc – São Paulo.
Levi Bianco iniciou o evento fazendo uma rápida apresentação sobre a associação, que consiste em aperfeiçoar e defender o uso da imagem fotográfica no jornalismo e na cinematografia.
Seguindo para a fala da fotojornalista Carla Carniel, que dividiu com os presentes a sua paixão e respeito pela profissão onde atua desde 2014. Com alguns dos seus trabalhos expostos, Carla, disse como é importante “não só assistir, mas registrar a história.” através do fotojornalismo.
Na sequência, Marlene Bergamo, fotojornalista pela Folha de São Paulo, compartilhou as lutas e inconstâncias que viveu com o fotojornalismo. Marlene expôs alguns dos seus trabalhos ao público, explicando a importância de capturar o novo e inusitado, transformando como uma ferramenta de luta e resistência.
Ambas, jornalistas por formação, compartilharam as suas experiências e vivências dentro da comunicação, incentivando e aconselhando como produzir e olhar uma notícia, tanto para a escrita quanto para a foto ou vídeo produzido. “É preciso quebrar os seus próprios preconceitos, quebrar tudo aquilo que você sabe…”, disse Carla Carniel.
Questionadas sobre o se impor no fotojornalismo, profissão essa que ainda é representada em suma maioria por homens, ambas declararam que infelizmente a profissão ainda tem seus preconceitos pelo fazer fotojornalismo vindo de uma mulher, mas que isso não deve impedir que elas (mulheres) escrevam através de suas imagens.
Por Amanda Scarlatt
Perfil da Autora
Meu nome é Amanda Scarlatt, tenho 23 anos e estou no 6º semestre de jornalismo. Sou extremamente apaixonada pela profissão desde sempre. Procurar, checar, procurar mais um pouco, checar novamente, realmente é o que faz meu coração bater mais forte por essa profissão que é tão linda e merece muito mais respeito.